Políticas Públicas pelos Animais
O que devemos propor?
Classificações dos animais
As Políticas Públicas devem envolver os animais domésticos e silvestres, nativos ou exóticos e os sinantrópicos, que vivem no meio urbano ou rural.
Os animais domésticos podem ser classificados em:
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Animais de companhia ou pets: cães, gatos, pássaros vivendo nas residências, em gaiolas ou não, peixes de aquário e eventualmente répteis, miniporquinhos, dentre outros menos comuns.
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Animais de produção: vacas e outros bovinos, carneiros, cabras, porcos, galinhas, patos, que geram produtos como carne, leite, ovos, lá, couro.
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Animais de trabalho: cavalos, muares, bovinos, cães puxadores de trenós, dentre outros usados para cumprir funções de animais de tiro, animais de carga ou que exerçam alguma função especializada de interesses dos humanos mas não dos próprios animais.
Os animais silvestres ou selvagens são aqueles não domesticados, de vida livre na natureza, e que podem ser encontrados nos meios silvestres, rurais ou urbanos. Podem ser:
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Animais nativos, quando são próprios da fauna brasileira, isto é, ocorrem espontaneamente nos biomas brasileiros, em uma ou mais regiões do Brasil.
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Animais exóticos, quando não existiam espontaneamente no território brasileiro, no qual foram introduzidos pelos humanos de alguma maneira ou que vêm ampliando sua área de ocorrência, mas como invasores do território. Em um sentido mais amplo, os animais de produção e de trabalho exemplificados acima seriam, também, animais exóticos, pois não pertenciam à fauna nativa brasileira.
Ainda há uma categoria de animais, chamados sinantrópicos, que podem tanto ser animais nativos como exóticos, mas que vivem agregados ao habitat humano, gerando algum incômodo ou prejuízo às atividades humanas e considerados indesejáveis. Além dos insetos e aracnídeos como baratas, moscas, pulgas, piolhos, mosquitos, carrapatos, aranhas, escorpiões, podem ser assim classificados pombos exóticos, andorinhas, primatas e uma infinidade de outras espécies, nativas ou exóticas, que passaram a ocupar o meio habitado humano, que se multiplicam excessivamente, exigindo ações de controle. No entanto, morcegos e gambás, por exemplo, são para muitas pessoas considerados sinantrópicos; porém, têm um importante papel na natureza, tanto no meio urbano como rural, sendo ora polinizadores, ora insetívoros ou controladores de outras pragas.